quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ela Não Vai Mais Chorar

Chitãozinho & Xororó

 

Por tantas vezes eu menti
Até que ela se cansou
Agora quem chora sou eu
O pranto que ela já chorou
(Her) The love I know I took for granted
Until she walked out of my door
Too litle, too late to say I'm sorry
She's not crying anymore
Ela não vai mais chorar
Não vai mais ficar sozinha
Um sorriso em seu olhar
Diz pra mim que um outro alguém
Já tomou o meu lugar
She's not crying anymore
She ain't lonely any longer
There's a smille upon her face
A new love takes my place
She's not crying anymore
Ela nem vai me escutar
Depois de tudo que passou
Eu sei que é tarde pra tentar
Ela já tem um novo amor
Sometimes you know I feel so foolish
If Knew then what I know now
Another tear would never fall
'Cause I'd give our love my all
If we could work things out somehow

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A nota da esperança

Foi num jornal de grande circulação que lemos recentemente a incrível história do violinista Isaac Perelman.
 No dia 18 de novembro de 1995, Isaac Perelman se apresentou no Lincoln Center em Nova Iorque.
 Às oito horas daquela noite, Isaac Perelman pisou o palco.
 O que para a maioria das pessoas seria uma tarefa simples, para Isaac este momento sempre representava um tremendo esforço.
 Apoiado por aparelhos ortopédicos presos às suas pernas e em duas muletas, Isaac caminhou, como sempre fazia, lentamente, em passos penosos, porém, sem perder a majestade.
 O público em geral já estava acostumado a esta cena, fruto de uma poliomielite que o atingiu ainda em sua infância.
 Isaac se aproximou da cadeira, se sentou, desatou os aparelhos ortopédicos, deixou as muletas ao seu lado, no chão.
 Com o auxílio das mãos, encolheu uma perna para trás, esticou a outra para a frente.
 Em seguida, retirou seu precioso violino da caixa, colocou-o sobre o ombro, apoiado em uma das mãos.
 Com a outra mão segurou o arco, e apontou para o regente da orquestra, indicando que ele começasse.
 O que se viu em seguida, como de hábito, foi a genialidade de um homem através de seu violino, embalando o público com acordes de talentosa maestria.
 De repente se ouviu um estalo!
 Uma das quatros cordas do violino havia se rompido!
 Todos olharam, em silêncio absoluto, para Isaac.
 Ele fechou os olhos, respirou profundamente, levantou o arco, pedindo ao regente que continuasse no exato ponto em que haviam parado.
 E Isaac tocou com incrível paixão, criando em sua mente, em sua alma, notas e acordes, de forma a produzir os mesmos sons da partitura original.
 O público quase não podia acreditar. Isaac estava tocando a mesma sinfonia com um violino com três cordas.
 Quando terminou, o público se ergueu e não parava mais de aplaudir.
 Finalmente, os aplausos cessaram a pedido do violinista. As palavras que ele pronunciou tinham a doçura da convicção e continham uma grande lição:
 Um músico deve produzir sonoridade com aquilo que lhe resta.

* * *
 Todos somos músicos no concerto da vida. Mesmo com o coração dilacerado, as cordas dos sentimentos quebradas, é preciso continuar a executar as notas musicais.  Podem ser notas simples, isoladas, mas que aos poucos formarão uma melodia.
 E embalados pela melodia da nossa própria dor haveremos de encontrar forças para executar a bela sinfonia da vida.
 Mesmo que os dias amanheçam chuvosos e frios. Mesmo que o amor tenha partido. Mesmo que tenhamos ontem acompanhado os corpos dos nossos amores ao cemitério.
 Continuemos tocando a melodia e descobrindo as notas de esperança que a vida nos oferece, no sorriso de uma criança, na mão de um amigo, no abraço carinhoso de um companheiro.

 De:Momentos de Reflexão.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pegadas na Areia...

 

Uma noite eu tive um sonho... 

Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através  do céu, passavam cenas da minha vida.
Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor. 

Quando a última cena passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. 

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso me aborreceu deveras  e perguntei então ao Senhor: 

- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que resolvi te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.

O Senhor me respondeu:
- Meu querido filho. Jamais eu te deixaria nas horas de provas e de sofrimento. Quando viste, na areia, apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que eu te carreguei nos braços.

 Do livro "Pegadas na areia" - Margareth Fishback Powers - Ed.Fundamento

domingo, 31 de julho de 2011

A viagem

Quem sou eu:

Eu sou o teu reflexo......



Na viagem dias desses, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma comparação externamente, interessante, quando bem interpretada. Interessante, porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques... 

Quando nascemos, ao embarcar nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos que farão conosco a viagem até o fim, nossos pais. 

Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação, eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seu carinho, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem pessoas interessantes que virão ser especiais para nós nossos amigos e amores. Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. 

Outros fazem à viagem experimentando somente tristezas. E no trem há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa, muitas descem e deixam saudades eternas. 

Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe. Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. 

Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessar nosso vagão e chegarmos até eles. 

O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar. Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos fantasias, esperas embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos essa viagem da melhor maneira possível,tentando manter um bom relacionamento com todos,procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmo fraquejamos algumas vezes.

E certamente, alguém nos entenderá. O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer deste trem sentirei saudades? Sim deixarei meus filhos viajando sozinhos, será muito triste. 

Separar-me dos meus amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será pra mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que em algum momento, estarei na estação principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram. 

E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valioso. Agora, nesse momento o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. 

Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade... Quem entrará? Quem sairá?

Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que por motivo ínfimo, deixaram desmoronar. 

Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar.

Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, e tirar o melhor de todos os passageiros. 

AGRADEÇO MUITO POR VOCÊ FAZER PARTE DA MINHA VIAGEM, E POR MAIS QUE NOSSOS ASSENTOS NÃO ESTEJAM LADO A LADO, COM CERTEZA, OS VAGÕES É O MESMO. UM BEIJO A TODOS MEUS AMIGOS.

Texto adaptado da mensagem "Trem da vida de Autoria Desconhecida"